FÁBRICAS PEIXE

DESCARREGO DE CAMINHÃO DE TOMATE

Depois que as piscinas foram construídas, o descarrego ficou bem mais fácil e rápido e a produção de moagem aumentou consideravelmente. Essa calha de água possuía uma pressão que escoava as tomates até as esteiras que ficavam na moagem, onde eram processadas para virar polpa da qual fazíamos extrato e katchup e também molho para tomatelli.
    Um caminhão descarregava enquanto que o outro já recebia as caixas de plástico vazias para ir pegar mais tomate acelerando o processo.

Aqui um caminhão se prepara para estacionar próximo as calhas para início de descarrego.
Os funcionários (peões) aguardam para começar mais um árduo trabalho.
Esse era considerado o mais duro e pesado trabalho na fábrica - reservado para homens fortes e dispostos.

Aqui o caminhão já estacionado. Mecânicos estão na esteira, sendo observados pelo chefe de seção (Parece Valfredo). Provavelmente algum problema nas calhas ou na pressão de água, ou nos motores fizeram os mecânicos irem na plataforma e pousaram na ocasião da foto. 

Vista de uma das piscinas. Eram duas, uma ao lado da outra. Ao fundo o caminhão sendo descarregado. Apenas uma calha fazia o deslizamento das tomates descarregadas, e segundo a conveniência essa tomate era colocada em uma ou outra piscina de acordo com sua qualidade.





A chegada da tomate. Aqui vista parcial da sessão da MOAGEM. Observe que uma esteira recebe as tomates diretamente pelas calhas, essa tomate vem desses descarrêgos vistos acima que eram feitos em uma plataforma bem próxima ao boeiro onde ficavam as duas piscinas.
As outra esteiras não estavam ligadas as calhas da piscina e recebiam tomate diretamente dos caminhões descarregados.
Veja que há dois funcionários, faziam a limpeza e mantinham as esteiras funcionando bem - e retiravam as caixas onde as mulheres retiravam as tomates estragadas e faziam a reposição. Se olhar com atenção na parte superior da foto ainda dá para ver algumas mulheres com lenços brancos que faziam a inspeção da tomate que passava pelas esteiras.

Verifique que havia 3 processos até as tomates chegarem nas esteiras da foto abaixo.

Primeiro eram descarregadas em uma calha menor que são as primeiras fotos acima.

Segundo eram encaminhadas para essa piscina maior da penúltima foto acima.

E por terceiro chegavam as esteiras da última foto acima onde finalmente eram moídas e processadas.

  
Mecânicos trabalhando na oficina.



FOTOS ANTIGAS

Antiga fotografia de um pequeno trecho da Fábrica PEIXE. Foto provavelmente de 1934 a 1935. Não existiam, no início, nem o primeiro andar nem o alpendre. (do Iivro: ORORUBÁ, LENDÁRIA E ETERNA de Luís Wilson).

Casarão da Peixe, dizem ser o mais antigo prédio e onde iniciou a fábrica. Aqui funcionava o setor de Contabilidade. Até a década de 80 eram em média 15 a 20 funcionários que trabalhavam aí, com a chegada do computador esse número foi reduzido em mais da metade.

Almoço de funcionários em evento especial.

Foto provavelmente da década de 70-80.

Portão de entrada para os carros e caminhões.

Época do período de safra era grande a quantidade de caminhões estacionados na rua. A fila era grande.

Foto provavelmente das décadas de 40-50. Observe os carros antigos estacionados.

Funcionários no Titano com o encarregado de produção Chico Marques ao centro. O Titano recebia o suco de tomate já processado e a forte pressão de vácuo evaporava a água transformando em polpa para processo industrial de extrato de tomate e outros derivados.


Em breve mais fotos da última década da Fábrica, anos 90.